A Grande Cruz da Encarnação: Oposições e Quadraturas



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CAPÍTULOS 09, 10 E 11
Interações entre
Terra/Homem e Lua e Sol

Este Texto é extraído do Capítulo 10. 
Você pode copiar ou encaminhar, desde que sempre na íntegra
bem como apresentando sua autoria e seus créditos. 
Obrigada, Janine

Algumas Considerações sobre a Grande Cruz de encarnação
 realizada pelo entrecruzamento dos Nódulos
-          em Oposições e em Quadraturas
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Janine Milward


Antes de mais nada, é preciso que tenhamos em mente a projeção da linha do Trem da Vida, de onde vem e para onde vai, dentro do nosso Risco do Bordado, de nosso mapa astral natal, de onde se encontram os Vagões - Nódulo Sul ou Cauda do Dragão - e de onde se encontra a Locomotiva - Nódulo Norte ou Cabeça do Dragão.  Assim fazendo, vemos que existe o Aspecto da Oposição, não é verdade, entre esses Pontos. Então, devemos ter em mente a projeção em nosso mapa astral natal da formação de uma Grande Cruz ou um Grande Quadrado, ou a base da pirâmide, tudo isso sendo formado através os graus exatos dos signos em quadratura e nas Casas em quadratura aos graus do Trem da Vida original, em Vagões e em Locomotiva.

Dentro de nossa leitura e interpretação do Risco do Bordado, sabemos que os Vagões nos falam de tudo aquilo que nossa Alma vem trazendo como bagagem a ser usada nessa vida de aqui-e-agora bem como a bagagem que nossa Alma vai amealhando ao longo de nossa vida, de hoje voltada para o passado.  E sabemos que a Locomotiva nos fala de tudo aquilo que nossa Alma deverá ousar e desafiar as questões que já foram concretizadas e conquistadas advindas dos Vagões do Trem da Vida, no sentido de buscar sua orientação de vida de hoje voltada para seu futuro, a partir de uma ampliação maior de sua consciência. 

Portanto, a Oposição formada pelo Trem da Vida vem nos falar de onde viemos e para onde vamos, em termos de Signos e de Casas Astrológicas e dos Aspectos que os Vagões e a Locomotiva vão formar com o Passageiro do Tempo e com o Motorneiro e com os demais arquétipos do grande Baile dos Arquétipos que forma nosso Risco do Bordado, nosso mapa astral natal.

Ao formarmos, no entanto, uma Grande Cruz - buscando os Signos e as Casas concretizadoras dos graus exatos do Quadrado duplo -, estaremos também compreendendo acerca das questões que são de igual importância dentro da leitura e da interpretação de nosso Trem da Vida!

Em meu caso pessoal: meus Vagões vem de Casa Seis, em Libra, e se dirigem para a Locomotiva em Casa Doze, em Áries.  No entanto, é certo que existe um caldeirão de fusão dessas duas questões dentro da Casa Nove, em Capricórnio, e dentro da Casa Três, em Gêmeos.  Ou seja, fazem parte constante de meu Trem da Vida, meu trabalho prático e objetivado de encarnação e do serviço rendido dentro do cotidiano de vida e da manutenção da encarnação propriamente dita - tudo isso fazendo de forma a me harmonizar com meu Outro ... bem como minha elevação para alcançar minha espiritualidade bem como um determinado distanciamento do burburinho das grandes cidades - isso acontecendo de forma bem singularizada e pessoal...  E tudo isso deverá estar sendo acionado pela ação pessoal e social e coletiva de minha mente e de seu uso, através minha expressão de comunicação e de troca e de movimentação - tudo isso acontecendo de forma a usar  minhas raízes e minha mente emotiva e ao mesmo tempo buscando a boa concretização pública e social dessas mesmas questões.  As Casas Astrológicas nos mostram os Cenários e os Signos nos mostram a essência de cada um dos Doze textos a serem vivenciados por todos os arquétipos envolvidos. 

É certo também que sempre que os Nódulos em trânsito estiverem tocando essa Grande Cruz - em Conjunção ou em Oposição e em Quadrados -, essas energias passarão por grandes redesenhamentos, de acordo com a ampliação da mente da pessoa e de sua ação de vivenciar seu Dharma e seus resgates de Karmas e Samskaras em sua vida de acordo com seu Livre-Arbítrio!



O Trem da Vida e os tempos de Revirão da Vida
(aliando a Oposição de Urano e os Quadrados de Plutão e de Netuno)
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O Trem da Vida vem apresentar a trajetória da Alma em termos de sua bagagem que traz de um número fusionado de vidas passadas - Os Vagões - e que esta bagagem deverá vir a ser usada nessa vida de aqui-e-agora e mais ainda acumulando novas bagagens, ao mesmo tempo em que também a Alma vai deixando bagagens para trás, e vai inovando, ousando, desafiando, realizando novas questões através da ampliação de sua consciência, dentro da Locomotiva. 

O Passageiro do Tempo é aquele que vivencia os Vagões, e o Motorneiro é aquele que se identifica com a Locomotiva e com a ampliação de consciência, nessa vida.

Ao longo de nossa vida sempre estaremos nos movimentando entre nosso passado, nosso presente e nosso futuro, ou seja, entre nossos Vagões e nossa Locomotiva de nosso Trem da Vida, isso é certo - em menores ou médios ou em maiores Revirões de Vida.

Em dado momento de nossa vida, estaremos mais presentes dentro dos Vagões e acionando nosso Passageiro do Tempo - porém sem jamais deixarmos de também visitarmos, volta e meia, nossa Locomotiva e de acionarmos nosso Motorneiro.  E em outros tantos momentos de vida, estaremos mais presentes dentro da Locomotiva e acionando nosso Motorneiro, da mesma forma, sem deixarmos de visitarmos nossos Vagões e de acionarmos nosso Passageiro do Tempo.

Mas sabemos que nossas vivências dentro dos nossos Vagões são voltadas às questões que já sabemos, que já conhecemos como pertinentes às nossas bagagens de vida - aquelas que trazemos de vidas anteriores para serem vivenciadas em nossa vida de hoje e aquelas que vamos amealhando ao longo de nossa atual encarnação.  Portanto, de alguma forma, existe um maior conforto do Ego em relação às suas vivências dentro dos seus Vagões do seu Trem da Vida...

E sabemos que nossas vivências dentro de nossa Locomotiva são voltadas às questões trazidas à nossa vida através nossos Revirões de Vida, ou seja, são questões novas, inovadoras - e se por acaso não forem assim tão novas ou inovadoras, estão sendo sempre remodeladas, adequadas aos nossos tempos de hoje voltados para nosso futuro, questões possivelmente metamorfoseadas e regeneradas por Plutão que as tenha revivenciado e trazido lá do fundo do baú de vidas anteriores e que também fazem parte do desenho original do nosso Risco do Bordado, sem dúvida alguma!

E certamente, da mesma forma, sabemos que nossa atuação em nosso Passageiro do Tempo é algo que nossa Alma já conhece; por outro lado, sabemos que nossa atuação em nosso Motorneiro é algo que nossa Alma coloca como aprendizado seu nessa encarnação.

Sabemos que os tempos de Revirão da Vida vão nos acontecendo desde ainda antes de nosso nascimento, isso é certo, ainda dentro da formulação de nossa família original, em sua ancestralidade.  Sendo assim, nossos tempos de Revirão de Vida vão acontecendo ainda antes do nosso nascimento, durante e depois e ao longo de nossos anos de vida!  E sempre, sempre, em todos os momentos, esses Revirões estarão sendo impulsionados não somente pelo próprio Trem da Vida em si em seu movimento cíclico e eterno, como também através dos Planetas Transpessoais, em Urano, o despertador da consciência mais elevada e o corte guilhotinal e inesperado que volta e meia nos acontece na vida...; em Netuno, a transcendência mais subjetiva que pode ser vivenciada como escapismo e adições objetivas...; em Plutão, metamorfoseador e regenerador, que vai nos fazendo deixar para o passado tudo aquilo que não é de mais serventia em nosso presente e menos ainda, em nosso futuro.  Todos esses Arquétipos transpessoais estarão atuando intensamente, todo o tempo, através as questões por nós vivenciadas e elaboradas em nosso Trem da Vida.  Ou seja, sempre que estamos diante de um tempo de Revirão da Vida - em menor escala, ou média escala ou em maior escala... -, estaremos contando com os cortes uranianos, com as perdas netunianas e com as metamorfoses e as regenerações plutonianas.  É bom, pois, que bem observemos em nosso Risco do Bordado, sobre os posicionamentos natais e os Aspectos formados entre os Planetas Transpessoais e todas as questões contidas dentro do Trem da Vida!

Se levarmos em conta que passamos a tomar uma maior consciência a respeito de nossa Locomotiva e de nosso Motorneiro  - e de nosso Trem da Vida, como um todo - entre nossos Segundo e Terceiro Atos de vida, é certo também levarmos em conta que existe um momento quando essa ampliação de consciência se dá de forma mais intensa, quando o Revirão da Vida acontece de forma mais radical, digamos assim.

Esse momento normalmente nos acontece entre nossos 37 e 44 anos, ou seja, dentro do tempo da Oposição de Urano em trânsito ao nosso Urano natal: o verdadeiro Revirão de nossa Vida!

A verdade é que, a partir do Primeiro Retorno de Saturno, aos nossos 29 anos, nossa Alma começa a elaborar sua fusão mais plena com nosso Ego (embora o Retorno dos Nódulos aos 18 anos e o Retorno de Júpiter aos 24 anos já tenham iniciado esse processo dentro de um tempo de primórdios de maturidade), de forma que aos nossos 33 anos - quando repetimos de forma semelhante as entradas de Casas em nossa revolução solar aquelas que vemos em nosso Risco do Bordado -, nosso tempo de Iniciação, nosso renascimento para a vida, nosso amadurecimento ainda dentro de nosso Segundo Ato de Vida.  A partir de nossos 33 anos  de idade, a Alma já começa a bem se fusionar com o nosso Ego no sentido de nos aproximar mais e mais dos arquétipos em seu grande baile em nosso Risco do Bordado: começamos a nos tornamos mais autênticos, tanto em nosso Eu Interior quanto em nosso Eu Exterior; começamos a fundamentar nossos primeiros passos na jornada de tecimento de nosso tempo de maior Revirão de Vida, a acontecer entre nossos 38 e 44 anos: a Oposição de Urano em trânsito ao nosso Urano natal.

Se colocarmos diante de nós nossos mapas do Trem da Vida como um todo, teremos o mapa dos Vagões e o mapa do Passageiro; teremos o mapa da Locomotiva e o mapa do Motorneiro.  E certamente sempre teremos nosso Risco do Bordado que bem apresenta de onde nosso Trem da Vida vem, em Signo e em Casa astrológica, e para onde nosso Trem da Vida está indo, em Signo e Casa astrológica opostos e complementares.

Nosso tempo de Revirão da Vida vai nos apresentar nossa passagem de uma circunstância à outra, dos Vagões à Locomotiva e do Passageiro do Tempo ao Motorneiro.  Mas isso somente poderá vir a acontecer de forma plena se estivermos realmente voltados para nossa ampliação de consciência, para sabermos mais profundamente quem somos e quais são nossas missões a serem realizadas no Planeta Terra e o que devemos fazer e quem deveremos ser para podermos atuar nossas missões de forma bem completa, para podermos ser bem-sucedidos em nossa encarnação!

Portanto, Urano, o despertador,  é aquele que começa a dar início às  conclusões dos ciclos anteriores e mais recentes desse Planeta e da busca de uma fusão mais ampla entre os mundos da manifestação e da não-manifestação, entre a objetividade e a subjetividade da vida como um todo.   Essas conclusões serão ainda também manifestadas, em seguimento, por Netuno e por Plutão e pelo Transplutoniano, que eu denomino de Ísis.

Podemos, então, inferir que, em termos de ação de posicionamento natal de Urano bem como de sua ação em Trânsito, quase sempre, quase sempre, ou mesmo sempre, o Despertador atua junto ao Metamorfoseador e Regenerador, Plutão, o deus dos mundos ínferos.  Ambos vivenciam nosso mundo da não-manifestação após Saturno que nos traz os limites do mundo da manifestação, tendo sempre o Mestre Quíron como ponte entre esses dois mundos.  E certamente quase sempre, ou mesmo sempre, o Despertador junto ao Metamorfoseador e Regenerador - os chamados por mim Nitroglicerinados -, atuam conjuntamente a Netuno, a transcendência da realidade objetiva para a compreensão e a consciência de uma realidade mais subjetiva, mais próxima ao Tao da Criação, digamos assim.

Sabemos que uma das metas uranianas é o de despertar da consciência bem como vimos que esse despertar quase sempre significa o acordar após o corte guilhotinal e quase sempre inesperado: é o Revirão da Vida.

Sabemos que uma das metas netunianas é a de fazer realmente desaparecerem no passado as questões que foram assim triadas, praticamente expurgadas por Plutão.  É por isso que podemos ver o Planeta Netuno como um arquétipo de perda.

Sabemos que uma das metas plutonianas é a de depurar tudo aquilo que trazemos em nossa bagagem para ser vivenciada em nossa vida de aqui-e-agora: questões vão para o passado e lá ficam; questões permanecem, sim, porém sempre tomando uma nova roupagem, uma nova idealização, digamos assim, uma adaptação ao novo mundo, à vida atual e ao mundo da vida atual.  Portanto, sempre em Plutão existem a metamorfose e a regeneração.

Portanto, é sempre importante que tenhamos o bom ponto de vista acerca dos posicionamentos de Urano e de Plutão e de Netuno, em nosso Risco do Bordado, em nosso mapa astral natal: serão nesses lugares que a vida nos trará, sempre, nossos Revirões de Vida que estarão todo o tempo também redesenhando as questões que vamos vivenciando em nosso Trem da Vida, dos Vagões à Locomotiva, do Passageiro do Tempo ao Motorneiro -, dos menores, aos médios e aos maiores ciclos; será sempre nesses lugares que a vida nos trará nossas perdas; será sempre nesses lugares que a vida nos trará nossas metamorfoses e nossas regenerações - tudo sempre em uma nova forma de ser, nunca o passado haverá de retornar - é a lei do Eterno Retorno e da Eterna Mutação.

E, da mesma forma, é sempre importante que tenhamos o bom ponto de vista acerca dos posicionamentos de Urano e de Plutão e de Netuno, em seus passeios, em Trânsito, através nosso Risco do Bordado - pois todos estarão sempre atuando conjuntamente, Planetas natais e Planetas em Trânsito e certamente, em relação ao Trem da Vida em seu posicionamento natal e em sua movimentação de Vagões e de Locomotiva, em trânsito, em direcionamento horário dentro de nossa Mandala Astrológica.
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Acaso a Alma e o Ego não tenham se fusionado ainda tão harmoniosamente - nem sempre a vida prática e a ausência de boa espiritualidade permitem que as pessoas ampliem suas consciências de forma satisfatória ao longo dos tempos que viemos comentando acima... -, existe sempre a possibilidade de que o Retorno de Quíron, aos nossos 49 anos de idade, nos traga uma maior maturidade e uma maior ampliação de nossa consciência.  Da mesma forma, nosso Segundo Retorno de Saturno, aos nossos 58 anos de idade, agirá da mesma forma.

No caso de a Alma ter se fusionado intensamente e harmoniosamente ao Ego e o Trem da Vida ter sido acionado como um todo em bom funcionamento tanto dos seus Vagões quanto de sua Locomotiva, também os tempos de Retorno de Quíron  e de Segundo Retorno de Saturno vêm nos proporcionar maior amadurecimento e uma consciência cada vez mais ampliada acerca de nós mesmos e de nossas missões a serem cumpridas no Planeta Terra, em nossa encarnação de aqui-e-agora.

Em ambos os casos acima mencionados, poderão adentrar dois Retornos de Júpiter, aos 48 anos e aos 60 anos de idade.  Sendo Júpiter nosso Dharma objetivado em nossa atuação social (bem como pessoal), o deus dos deuses, expansivo, benfeitor e justiceiro está sempre pronto a nos trazer seu auxílio.

Com um abraço estrelado,
Janine Milward
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Obrigada, Janine