O Trem da Vida e a Formação dos Vários Aspectos Astrológicos



SEU LIVRO DE VIDA
Quase tudo o que você quer saber sobre Astrologia
Em 22 Capítulos/Volumes
Todos os direitos reservados - Janine Milward
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CAPÍTULOS 09, 10 E 11
Interações entre
Terra/Homem e Lua e Sol

Este Texto é extraído do Capítulo 11. 
Você pode copiar ou encaminhar, desde que sempre na íntegra
bem como apresentando sua autoria e seus créditos. 
Obrigada, Janine


Relembrando o
 Trem da Vida:
Vagões e Passageiro do Tempo; Locomotiva e Motorneiro

Dragão dos Céus, em Cabeça e Cauda
Nódulos Lunares Norte e Sul
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Janine Milward


Antes de mais nada, é preciso dizer que essa nominação é inteiramente minha - O Trem da Vida - para designar os conceitos abaixo comentados.

O Trem da Vida é a memória da alma sobre si mesma, seus registros, suas lembranças, suas afinidades e não-afinidades. Quando a alma escolhe aquele determinado momento para a sua materialização nesse planeta - o mapa astral, seu Risco do Bordado - esse momento do código universal e divino revelado pelas estrelas e pelos planetas é, sem dúvida alguma, a história da alma condensada e concentrada naqueles arquétipos, revelando tudo o que a alma necessita para cumprir seus Karmas e Samskaras - ações e reações em potencial -  e seu Dharma - sua maneira natural e essencial de ser - durante sua passagem nesta Estação, nesse seu momento do aqui-e-agora.

E não podemos nos esquecer que um arquétipo contém em si mesmo uma infinidade de possibilidades de formas de manifestação. É como um leque contendo todas as gradações de cores, do branco ao preto, passando por todas as possibilidades das cores que conhecemos em nosso mundo de terceira dimensão e também aquelas que podemos intuir no mundo das quarta ou da quinta dimensões. O arquétipo simplesmente existe a partir da possibilidade da mente compreendê-lo e a partir disso, vivenciá-lo. É por isso, então, que um enorme número de pessoas pode nascer sob um mesmíssimo mapa astral e cada alma/mente vai vivenciar seu mapa e sua vida de maneira diferente sem, no entanto, estar fugindo ao mesmo arquétipo....

O Trem da Vida traz o número de vagões de locomotivas que a alma necessita para cumprir sua evolução Kármica e Dharmica. E quando estamos em frente ao mapa astral composto pela alma fusionada à matéria, temos que entender que tudo o que realmente importa é o aqui-e-agora revelado por esse momento de nascimento. Tudo o que temos que trabalhar é com o instrumento do aqui-e-agora, porque primeiramente, os arquétipos revelados pelo código celeste cristalizado no mapa astral correspondem idealmente ao desejo da alma em sua materialização nesse planeta e nesse momento; e, em segundo lugar, sabemos que passado, presente e futuro estão sempre entrelaçados no aqui-e-agora.

Nosso mapa astral natal, nosso Risco do Bordado, expressa nosso hoje mas também certamente expressa nosso ontem e nosso amanhã.  Trocando em miúdos: expressa nossa encarnação atual, um bom conjunto de encarnações anteriores e o potencial das próximas encarnações!

Dentro do Trem da Vida não tem espaço para a imutabilidade plena.  Aliás, não existe imutabilidade plena - com exceção ao Tao da Criação!  A única lei fundamental da Criação em si é que tudo sempre está em transmutação, dentro do Eterno Retorno.

Sendo assim, o Trem da Vida vem todo o tempo nos lembrar dessa verdade fundamental sobre a vida: somos hoje a síntese daquilo que viemos sendo no passado e o potencial daquilo que poderemos vir-a-ser, no futuro.

Os Vagões do Trem da Vida -
ou O Nódulo Sul, ou A Cauda do Dragão
Os Vagões nos falam de nosso aqui-e-agora voltado para o passado e tudo aquilo que trazemos como bagagem a ser usada num primeiro momento em nossa encarnação. Devemos nos lembrar que os Vagões não são apenas questões de vidas passadas, não, são também as questões que vamos amealhando nessa nossa vida de aqui e agora e muitas dessas questões são extremamente válidas e úteis para podemos bem vivenciar nossa vida como um todo.  De uma forma geral, após nossos quarenta anos, temos a oportunidade de bem compreendermos quais as questões vivenciadas dentro de nossos Vagões e quais as questões a serem vivenciadas em nossa Locomotiva, ou seja, fazendo um verdadeiro Revirão de vida.

O Passageiro do Tempo dos Vagões do Trem da Vida - ou o regente dos Vagões
O Passageiro do Tempo é o sujeito que está nos Vagões e que vai usando toda a bagagem que vai se amealhando nos Vagões. Devemos nos lembrar que os Vagões não são apenas questões de vidas passadas, não, são também as questões que vamos amealhando nessa nossa vida de aqui e agora e muitas dessas questões são extremamente válidas e úteis para podemos bem vivenciar nossa vida como um todo, ou seja, o Trem da Vida como um todo, com Locomotiva e Vagões, Motorneiro e Passageiro do Tempo. Um trem não tem sentido se não tiver tudo isto. Os vagões ficam parados sem a locomotiva que precisa dos vagões para trabalhar também!

A Locomotiva do Trem da Vida -
ou O Nódulo Norte, ou A Cabeça do Dragão
A Locomotiva nos fala de nosso aqui e agora voltado para o futuro e tudo aquilo que fazemos de reviravolta em nossa vida, a bagagem que refazemos para vivenciar nossa encarnação de maneira mais consciente no aqui e agora e deixarmos o passado para trás, coisas que o Plutão e o Urano adoram nos ajudar nessa empreitada!  De uma forma geral, temos a consciência de nossa vivência dentro de nossa Locomotiva do Trem da Vida após nossos quarenta anos.

O Motorneiro da Locomotiva do Trem da Vida - ou o regente da Locomotiva
O Motorneiro é o sujeito que já possui a amplitude de sua consciência podendo, então, dirigir sua locomotiva e seus vagões do jeito que sua Alma fusionada plenamente ao ego e ao corpo físico, manda fazer. É a amplitude da consciência que adquirimos no aprofundamento do nosso auto-conhecimento.  De uma forma geral, em nossa vida, o Motorneiro se torna mais autêntico - em função de nossa ampliação de consciência e nossa maturidade de vivência de vida - após nossos quarenta anos.


O Trem da Vida e a Formação dos Aspectos
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Antes de tudo, é imperioso que seja observado o fato de que, dentro do Trem da Vida estaremos encontrando por um lado os Vagões e de outro lado, a Locomotiva: Nódulos Sul e Norte, Cauda e Cabeça do Dragão.  Sendo assim, todo o tempo estaremos trabalhando com uma espécie de seta que vai se movimentando em sentido horário ao longo de nossa Mandala Astrológica, sempre apontando essa seta para uma direção e trazendo um mesmo apontamento para a direção oposta.  Veja, portanto, essa seta como se fosse o ponteiro marcador das horas, em relógios antigos, sim?

Por tudo isso, veremos então que os Aspectos vão acontecendo sempre de forma dupla, ou seja:

Sempre que acontece
- uma Conjunção, naturalmente também estará acontecendo uma Oposição.
- um Semi-Sextil, naturalmente também estará acontecendo um Quincúncio.
- uma Semi-Quadratura, naturalmente também estará acontecendo uma Sesqui-Quadratura.
- um Sextil, naturalmente também estará acontecendo um Trígono.
- um Quadrado, naturalmente também estará acontecendo outro Quadrado!
- um Trígono, naturalmente também estará acontecendo um Sextil.
- um Quincúncio, naturalmente sempre estará acontecendo um Semi-Sextil.
- uma Oposição, naturalmente sempre estará acontecendo uma Conjunção.

Sendo assim, os Aspectos que vão sendo formado pelo Trem da Vida acabam movimentando intensamente nosso Risco do Bordado em termos de questões mais harmoniosas ou menos harmoniosas e em termos de questões acionadas de direcionamento do presente orientado para o passado - com relação aos Vagões - e do presente orientado para o futuro - com relação à Locomotiva. Todo o tempo, o Dragão está engolindo um Arquétipo através de sua Cabeça e expelindo outro Arquétipo através de sua Cauda: o futuro está sempre adentrando no presente e se tornando passado, simultaneamente.  Isso acontece tanto em termos dos Aspectos formados pelo Trem da Vida em trânsito em relação ao seu posicionamento natal como também em relação aos demais Arquétipos que fazem parte do Baile que acontece dentro do nosso Risco do Bordado!



Alguns Aspectos Importantes sendo realizados pelos Nódulos Lunares
ao longo de sua movimentação dentro do Baile dos Arquétipos do Risco do Bordado
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Sabemos que os Aspectos acontecem a partir de dois ou mais arquétipos que realizam um encontro entre si.

Na Astronomia, apenas são levados em consideração a Conjunção e a Oposição.  E a Oposição é sempre levada em consideração em função do fato de que um  Planeta é mais bem observado quando se encontra oposto à luz do Sol e isso faz com que fique mais iluminado e em momento de apontarmos nossa visão desarmada ou através de binóculos ou telescópios.

Na Astrologia, são levadas em consideração muitas formas de Aspectos, realmente.  Quando acontecem os Aspectos entre os Arquétipos, mais de uma energia estará acontecendo de forma bem evidenciada.  A verdade é que acontece uma bela fusão de energias arquetípicas entre dois ou mais Arquétipos envolvidos no Aspecto que estiver acontecendo.  Por exemplo: uma Conjunção de Urano em trânsito em relação ao Sol natal.  Aqui encontraremos a fusão dos arquétipos de Urano e do Sol dentro de seus leques de possibilidades variadas de atuação simbólica dos mesmos.

Porém, no caso do Trem da Vida atuando através seu Ciclo e seus Aspectos em relação ao Baile dos Arquétipos contido em nosso Risco do Bordado, veremos que a ação arquetípica em seu maior realce caberá ao objeto tocado e aspectado pelo Trem da Vida - enquanto este último permanecerá atuando de forma mais neutra, digamos assim.

Ainda dentro do exemplo acima, da Conjunção de Urano em trânsito em relação ao Sol natal, estaremos diante da fusão entre dois arquétipos.  Se estivermos diante de uma Conjunção do Nodo Norte em relação ao Sol, por exemplo, encontraremos o realce do arquétipo do Sol enquanto a Locomotiva permanece como sempre é, Locomotiva e de acordo com seu posicionamento de moradia em signo e de Casa Astrológica e de seus Aspectos dentro do nosso Risco do Bordado.

Ou seja, o Sol fica inteiramente realçado e praticamente o único a ser assentado nos dois tronos pertencentes à Conjunção entre a Locomotiva e o Sol.  O trono, digamos assim, pertencente à Locomotiva não exatamente fica preenchido por ela literalmente e objetivamente e diretamente e sim, preenchido pela Locomotiva subjetiva que sempre aponta para o lugar que está seguindo e trazendo consigo os Vagões do Trem da Vida!

Trocando em miúdos, a meu ver, sempre que acontecem os Aspectos realizados pelo Trem da Vida em sua movimentação através o Baile dos Arquétipos de nosso Risco do Bordado, o grande realce fica a cargo do(s) arquétipos que são tocados pelos trânsitos da Locomotiva ou dos Vagões - sendo que sempre, a meu ver, a Locomotiva traz maior impacto.  E sempre, o Trem da Vida permanece incólume, o mesmo, em seu lugar de moradia de signo e de Casa Astrológica.

Sendo assim, quando recentemente a Locomotiva em Peixes apontou para minha Conjunção pisciana Lua/Júpiter em meu mapa astral natal, foram para o palco e ficaram sob as luzes dos spots iluminados a Lua e Júpiter piscianos!  A Locomotiva e os Vagões em trânsito permanecem apenas como possíveis alterações e/ou realces dos textos da Lua e de Júpiter dentro do signo e da Casa Astrológica onde moram e seus Aspectos formados com os demais Arquétipos e Pontos de nosso Risco do Bordado! 

Podemos compreender, portanto, que o Sol torna-se ainda mais iluminado quando tocado pelo Nodo Norte ou pelo Nodo Sul; a Lua, da mesma forma... e também, em seguimento, a Terra  e seus irmãos-Planetas, os Asteróides, os Pontos, a Grande Cruz da Encarnação Asc/Desc/FC/MC.  Todos os Arquétipos assumem uma essencialidade mais essencial, digamos assim, seus verdadeiros Dharmas e Karmas e Samskaras, digamos assim, a partir do toque aspectante do Trem da Vida.

E é certo também que tudo isso nos aconteça ao longo dos Cinco possíveis Retornos do Trem da Vida em nossa encarnação, ao longo dos nossos possíveis Quatro Atos de Vida, e por isso mesmo, sempre teremos a oportunidade de vivenciarmos a essencialidade de todos nossos Arquétipos de forma  evolutiva ou involutiva - dependendo de como vamos expansionando (ou não) nossa mente, nossa consciência mais amadurecida (ou menos amadurecida) a respeito de nós mesmos e de nossas missões a serem cumpridas no Planeta Terra.

Todo o tempo em que estivermos vivenciando nossos Ciclos do Trem da Vida tocando nosso Baile dos Arquétipos em nosso Risco do Bordado temos que ter em mente o fato de que nosso Trem da Vida nos fala da Eterna Mutação que é aliada ao Eterno Retorno - assim como tudo acontece sob o Tao da Criação dentro do Mundo da Manifestação.  Apenas a Suprema Consciência é imutável.

E certamente sempre teremos que ter em mente o fato de que a Cabeça do Dragão, a Locomotiva, o Nódulo Norte vai tocando nossos Arquétipos no sentido não somente deles poderem se realçar e serem alcançados pela luz intensa do spot dentro do grande palco da vida... mas também que questões inovadoras deverão estar acontecendo - ou sendo permitidas e possibilitadas de acontecerem - em função do fato de que a Locomotiva nos aponta de nosso presente orientado para nosso futuro.

E, da mesma forma, sempre teremos que ter em mente o fato de que a Cauda do Dragão, os Vagões do Trem da Vida, o Nódulo Sul, - tudo isso vai tocando nossos Arquétipos no sentido não somente deles poderem se realçar e serem alcançados pela luz intensa do spot dentro do grande palco da vida... mas também que questões relativas ao passado deverão realmente se tornar passado - ou sendo permitidas e possibilitadas de assim acontecerem - em função do fato de que os Vagões nos apontam de nosso presente orientado para nosso passado.

Nesses sentidos, em relação ao que foi dito nos parágrafos acima, é certo que tenhamos quer levar em consideração os Planetas Transpessoais em suas ações de ajuda, digamos assim, dentro das questões pertinentes tanto aos Vagões deixarem para o passado aquilo que pertence de hoje ao passado como também das questões pertinentes à Locomotiva, no sentido que faça vir para si aquilo que pertence de hoje para o futuro.

Todo o tempo, o Dragão atua em nossas vidas, nos protegendo, nos fazendo assimilar, engolir, e desassimilar, expelir, deixar ir.  Assim nos acontece em nossa respiração, não é verdade?  Desde que nascemos, viemos inspirando e expirando, inspirando e expirando, um número sem conta de vezes... até que um dia, um belo dia, acontecem nossas últimas inspirações e expirações.  Dizem que é muito bom que a gente possa estar recitando intimamente nosso Mantra pessoal, o Ista Mantra, quando o momento de nossa última respiração chegar até nós.  Fazendo assim, estaremos prontos para nos enlaçarmos à inspiração e à expiração do Tao da Criação - aquilo que Lao Tse nos revela como o fole universal.

Podemos dizer que o Trem da Vida vai atuando - em seus trânsitos - como se fosse o esmeril que vai polindo o diamante bruto até que se torne um diamante perfeito!  Cada um de nossos Arquétipos é um diamante bruto que vai sendo polido ao longo de nossa vida - sem jamais perder sua essência, porém.

Com um abraço estrelado,
Janine Milward
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Obrigada, Janine